Mas também poderia ser ‘A revolução que me ensinaram a odiar’, ou ‘Um mandato de captura que me deu a vida’ ou ‘Doa a quem doer’ ou até ‘A liberdade tem um preço’, são os vários títulos que podem enformar esta história de uma família que segue – só para não dizer foge – para o Brasil durante o PREC.
É pela voz de uma criança de 8 anos, que chega a Portugal sem saber porque se faz uma festa no dia 25 de Abril, que se vai compondo a dramaturgia deste espetáculo autoficcional que serve de trampolim para a reflexão sobre o processo revolucionário logo após o 25 de abril, como possibilidade de expressar o desconforto através de entrevistas familiares, diálogos sobre conceitos como ‘direita’ e ‘esquerda’ e o medo de não pertença.
Produção: O Clube (www.oclube.pt) | Criação e autoria: Joana Cotrim | Cocriação: Rita Morais | Interpretação: Joana Cotrim, Rita Morais e Francisco Barahona | Voz off: Luiza da Cunha Ferreira | Produtor: João Leitão | Design e operação de luz: Janaína Gonçalves | Sonoplastia: Francisco Barahona | Vídeo, montagens e registo de vídeo: Marta Sousa Ribeiro | Fotografia: Bruno Simão | Figurinos: Miss Susie | Assessoria de imprensa: Raquel Guimarães.
Espetáculo inserido no Ciclo de Programação Comemorações dos 50 anos do 25 de abril – debates e espetáculos para o público infantojuvenil e adulto.
Produção da Associação Cultural Teatromosca.