Exposição de Paulo Canilhas, que se refere a si próprio como não sendo um pintor, nem escultor, muito menos um fotógrafo ou realizador, mas um pouco de todos.
Segundo o autor, “preocupa-me a relação do individuo com a sociedade. É neste contexto que existo. Com o avançar do tempo, permito-me a observar em vários sentidos, para um passado recente ou para o futuro ainda ausente, onde está o que procuro, o que ainda não aconteceu. Quando espreito o passado, consigo identificar as ‘nuances’ sociais e pessoais ocorridas e a sua influência direta no meu trabalho, para logo, com ansiedade, procurar o que vem a seguir. Neste processo distancio-me, critico e tento evoluir. Procurando mais. Sempre”.