Durante um ano, Rui Pires documentou o trabalho dos deputados no Parlamento. O resultado é este documentário, O Palácio de Cidadãos, que acompanha os debates e votações ao longo desse período, numa reflexão sobre a importância da participação cívica e do poder popular.
Perante o aumento da distância entre cidadãos e poder, e na sequência de uma crise económica que afetou profundamente a coesão social, o filme apresenta um olhar sem precedentes sobre a forma como os cidadãos constroem uma sociedade no interior de um parlamento, o Palácio de Cidadãos, motivando uma reflexão pertinente – e muitas vezes contraditória e complexa – sobre a essência da democracia.
O foco da narrativa é, de acordo com o seu realizador, “o papel que desempenham os deputados e de que forma é que desempenham esse trabalho”, sublinhando que “o filme acaba por mostrar uma realidade que é absolutamente desconhecida da grande maioria das pessoas”.
Co-produção entre a Monomito Argumentistas e a Terratreme Filmes, conquistou o prémio de melhor filme na edição de 2024 do Doclisboa.