Sara Correia abraça esta nova digressão com o justo estatuto de fenómeno: cruzou o mundo sempre sob aplausos, lançou dois álbuns aclamados pelo público, elogiados pela crítica e premiados pela indústria, foi nomeada para um Grammy Latino, reuniu à sua volta alguns dos melhores letristas e compositores da atualidade e afirmou o fado como a sua casa.
É Sara Correia quem diz: Liberdade, o seu terceiro disco, é o “mais fadista”. À linguagem melódica fadista, de portugalidade vincada, vestiram-se depois as melodias de arranjos distintos e sonoridades mais ecléticas, livres, sem estereótipos.
Em palco, em conjunto com a sua banda – Diogo Clemente na viola de fado e direção artística, Ângelo Freire na guitarra portuguesa, Frederico Gato no baixo acústico e Joel Silva na bateria –, Sara Correia apresenta um espetáculo uniforme e coeso, mas tingido por muitas cores distintas e texturas que resultam de subtis experiências e influências captadas noutros géneros.
Tudo isso cabe no fado de Sara Correia, tudo isso ressoa na sua alma que vive plena nesta Liberdade.