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Viver Abril em Cascais 2025

Passavam-se 20 minutos do dia 25 de abril do ano de 1974, quando, na Rádio Renascença, se ouvia “Grândola Vila Morena”. Zeca Afonso cantava que “o povo é quem mais ordena” e, passados 47 anos de ditadura, o regime caiu.

Foram mais 40 anos de perseguições e de censura, em que a liberdade dos portugueses era, constantemente, posta em causa. A liberdade de expressão era apenas uma longínqua miragem.

Há 51 anos, em abril de 1974, a Revolução dos Cravos pôs fim à ditadura e à opressão a que Portugal estava condenado há vários anos. O povo saiu à rua e fez a sua voz ser ouvida, através de um golpe militar com um objetivo claro: a democracia.

Desde o dia da revolução, Portugal vive uma nova realidade política, mas não só. Os portugueses vivem em liberdade, tendo a oportunidade de construir um futuro melhor para si e para os seus. Quem nasceu depois de abril de 1974, não sabe o que é viver em ditadura e sob a opressão de um regime. Por isso, é preciso lembrar, todos os anos, a importância de Abril e deste momento tão importante da história do nosso país, para que o passado negro de Portugal fique para sempre lá, no passado.

Fique a conhecer a programação das comemorações do 25 de abril em Cascais:

Concerto das Bandas Filarmónicas 2025

Dia 25 de abril, a partir das 10h30, há bandas na Baía:

• Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde
• Sociedade Musical e Sportiva Alvidense
• Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos
• Sociedade Musical União Paredense
• Grupo Recreativo e Dramático 1.º Maio de Tires
• Sociedade Familiar e Recreativa Malveira da Serra
• Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira

Programa:
• 10h15 | Concentração das bandas | Plataforma do Forte da Cidadela;
• 10h30 | Desfile | Av. D. Carlos I até à Praça 5 de Outubro;
• 11h00 | Concerto | Praça 5 de Outubro

Rota das Casas de Abril 2025

Percorra a Rota Resistência e Liberdade em Cascais

A Rota Resistência e Liberdade em Cascais dá a conhecer a história de alguns dos locais mais emblemáticos para o estudo da resistência ao Estado Novo, de 1943 a 1974. Não obstante a intensa perseguição da polícia política, Cascais acolheu durante este período uma ativíssima rede de casas clandestinas do Partido Comunista Português, mas também o Movimento das Forças Armadas, ao qual se deveu a Revolução de 25 de Abril.

Descubra a rota aqui e prepare-se para percorrer cerca de 7,5 km pelas ruas do concelho, o que pode demorar perto de duas horas. Um percurso considerado dificil, mas que cada um pode fazer à sua medida, dividindo por várias etapas se necessário for.

História contada 2025

Cascais no mapa da Resistência, da Conspiração e da Revolução

Duas reuniões em Cascais foram pontapé de saída para a Revolução, mas o concelho já tinha sido palco de momentos importantes na resistência ao regime.

No dia 5 de março de 1974, o chão do 1.º andar do N.º 35 da Rua Visconde da Luz quase ruía com o peso de 197 oficiais. Na verdade, o chão não ruiu, mas ruiria o regime um mês e 20 dias depois. Segundo o Coronel António Rosado da Luz, na altura capitão do CIAC e um dos presentes neste mini plenário, este encontro em Cascais “acelerou todo o processo”. (…)

Onde estava no 25 de Abril?

Testemunhos de gentes de Cascais

A velha pergunta feita no Público, a 16 personalidades, por um histórico jornalista já desaparecido, Batista Bastos, foi repetida a simples pessoas que, qualquer que fosse o comprometimento com o 25 de Abril de 1974, teria acontecido depois da Revolução.

Quer dizer, todos os entrevistados, antes do dia 25 de abril de 1974, eram cidadãos sem qualquer envolvimento naquele movimento, alguns nem sequer sabiam propriamente o que se estava a passar.

Esta circunstância confere aos seus depoimentos ainda mais importância histórica, porque não estão eivados de qualquer compromisso ideológico, são a visão mais desideologizada do momento. Encantos e desencantos de Abril na primeira pessoa.

São testemunhos simples de um povo que sofreu os medos, que engoliu a angústia e que soltou a alegria no dia da Liberdade. Povo que fez a festa, alimentou ilusões e confessa as desilusões. Tudo em apenas sete depoimentos.

Mais informação sobre os 51 anos de Abril em Cascais aqui

Actualizado a 22/04/2025
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