O contrato de financiamento da Rede de Bibliotecas Públicas da área metropolitana de Lisboa, que permitirá a modernização de cerca de 75 bibliotecas, foi assinado na manhã de hoje, na Biblioteca Municipal da Póvoa da Galega (município de Mafra).
A assinatura do documento, entre o Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais e a Área Metropolitana de Lisboa, surge no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, e afetará 586.000 euros para a aquisição de equipamentos informáticos, e catálogos integrados, para as bibliotecas da rede de Bibliotecas Públicas da AML.
A abertura de cerimónia ficou a cargo do presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Sousa Silva, que começou por referir que este era “um dia importante para o município de Mafra e para toda a área metropolitana de Lisboa”, reforçando o seu empenho para que “a rede contribua para um efetivo trabalho de cooperação entre os 18 municípios da região”.
Após a assinatura do contrato, entre Carla Tavares, presidente do conselho metropolitano de Lisboa, Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa, e Fernanda Heitor, diretora-geral do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, a cerimónia prosseguiu com as intervenções da presidente do conselho metropolitano e da secretária de Estado da Cultura.
Carla Tavares, presidente do conselho metropolitano de Lisboa, começou por referir que “a componente cultural tem uma importância relevante no desenvolvimento global do território da área metropolitana de Lisboa”. Para a presidente do conselho metropolitano de Lisboa,”este é mais um exemplo do ótimo trabalho em rede que a região tem desenvolvido em múltiplas áreas como a mobilidade e os transportes públicos, a habitação, as comunidades desfavorecidas, e a ação climáticas, entre outras”, por isso “trabalhar as bibliotecas públicas em rede, numa complementaridade de recursos, e numa região tão rica culturalmente, acaba por ser natural”.
A última intervenção coube a Isabel Cordeiro, secretária de Estado da Cultura, que manifestou o seu contentamento por estar “num município que, para além de ter um monumento que está classificado pela UNESCO como património mundial, como é o Palácio Nacional de Mafra, também dá importância a projetos de património de matriz mais local, onde os sentidos de pertença se constroem”. Para a governante, “este investimento de cerca de 586.000 euros, no âmbito do PRR, é a resposta a necessidades de modernização de equipamentos informáticos e tecnológicos das bibliotecas públicas e de digitalização da oferta de produtos culturais aos seus utentes”.
A cerimónia terminou com uma visita à biblioteca e ao parque urbano da Póvoa da Galega.
Fotografia: João Oliveira Silva – C.M. Mafra