A CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género realizou esta manhã, 7 de março, uma conferência na sede da Área Metropolitana de Lisboa sobre os 30 anos da declaração e da plataforma de ação de Pequim, no âmbito do Dia Internacional das Mulheres.
Esta iniciativa abordou ainda os 50 anos decorridos sobre a Conferência Mundial sobre as Mulheres realizada no México, os marcos impactantes para os direitos das mulheres e as áreas prioritárias de intervenção neste domínio: prevenção e combate à violência doméstica, empoderamento feminino e reforço da participação feminina nas áreas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).
No evento, que contou com o apoio da AML, o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, reforçou a importância da realização de eventos que comemorem o Dia Internacional das Mulheres, porque se “deram avanços significativos no âmbito das conquistas dos seus direitos”. Referiu igualmente o trabalho feito na AML, com a aprovação do Plano para a Igualdade de Género, a criação da comissão para a igualdade, a edição de dois e-books sobre a temática da igualdade de género (“Boas práticas de igualdade entre mulheres e homens nas organizações” e “Processo de elaboração do plano para a igualdade entre mulheres e homens na AML“), e a realização, em outubro de 2023, de um encontro metropolitano para a igualdade de género.
Carlos Humberto de Carvalho deixou ainda um alerta: “É preciso garantir que os avanços conquistados não sofram um retrocesso, e dar novos e firmes passos em frente nesta luta sem fim”.
Na conferência participaram ainda Margarida Balseiro Lopes (ministra da Juventude e Modernização), Sandra Ribeiro e Manuel Albano (CIG), Regina Tavares da Silva (investigadora), Manuela Tavares (UMAR), Clara Pelotte (Rede de Jovens para a Igualdade), Mónica Ferro (Fundo das Nações Unidas para a População), Manuela Doutel Haghigi (Microsoft) e Paula Cosme Pinto (jornalista e escritora).
No encerramento da cerimónia, a ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, referiu que “nenhuma conquista está garantida” e que “os desafios relativos aos direitos das mulheres não desapareceram, antes transformaram-se e intensificaram-se”.
Margarida Balseiro Lopes defende que “são precisas respostas novas para desafios emergentes”, reforçando que “o tempo da igualdade é agora”.
O evento pode ser revisto em streaming aqui.
Fotografias: CIG/Paulo Coelho