Sustentabilidade alimentar, dieta mediterrânica, alimentação sustentável e desperdício alimentar são as temáticas das atividades que vão ser desenvolvidas em escolas do ensino básico de toda a área metropolitana de Lisboa, a partir deste mês, no âmbito do Projeto AML Alimenta.
As ações de capacitação e sensibilização para professores e funcionários das associações de pais e cantinas escolares estão articuladas com os eixos do Plano Nacional da Alimentação Equilibrada e Sustentável.
A equipa técnica é constituída por nutricionistas, docentes e investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa com formação e experiência em nutrição comunitária e saúde pública.
As atividades compõem sessões de capacitação em formato e-learning e em contexto de sala de aula, num total de 20 horas, até fevereiro de 2024.
O projeto contempla ainda o apoio à organização de dois fóruns temáticos, organizados pela A2S em articulação com a Área Metropolitana de Lisboa, sobre dieta mediterrânica e desperdício alimentar.
O Projeto AML Alimenta
O acordo de parceria entre a AML (Área Metropolitana de Lisboa), A2S (Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Região Saloia), ADREPES (Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal), e DRAPLVT (Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo), que viabiliza o projeto AML Alimenta, foi aprovado no âmbito do Conselho Metropolitano de Lisboa, em abril de 2022.
O projeto tem como grandes objetivos contribuir para a aplicação, acompanhamento e avaliação de políticas de desenvolvimento na área da alimentação equilibrada e saudável.
Recorde-se que a AML já trabalha as questões da sustentabilidade e transição alimentar desde 2019, ano em que elaborou, em conjunto com a CCDRLVT a Estratégia Regional Lisboa 2030, e identificou como dimensão prioritária a sustentabilidade ambiental e alimentar, e encontra-se, neste momento, a desenvolver a Estratégia para a Transição Alimentar na AML.
Fotografia: Monika Grabkowska – Unsplash