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Observatório metropolitano do desporto vai ter nova fase de evolução

AML estuda melhorias para robustecer o observatório metropolitano do desporto e da atividade física.

O Observatório metropolitano do desporto e da atividade física esteve em destaque na reunião do grupo de trabalho metropolitano do desporto e da atividade física, que decorreu no dia 10 de julho, no auditório do edifício-sede da AML.

Na reunião, coordenada pelo secretário metropolitano Emanuel Costa, participaram cerca de 30 dirigentes e técnicos dos 18 municípios, e os professores Jorge Proença e Mário Guimarães, da Faculdade de Educação Física e Desporto, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, responsáveis científicos pela construção do observatório.

Para além da história, apresentação, metodologia e resultados do projeto do observatório, foram também apresentadas propostas para a sua continuidade e evolução.

A criação do observatório, no segundo trimestre de 2021, foi o resultado de uma vontade expressa dos municípios à Área Metropolitana de Lisboa, no sentido de passarem a ter um instrumento de apoio à decisão e à definição de estratégias de gestão do território, conjugando múltiplas dimensões de intervenção na área desportiva com os diferentes agentes que trabalham no terreno.

Este projeto inovador, materializado numa infraestrutura tecnológica interativa e intuitiva, é alimentado com dados sobre equipamentos, atividades, técnicos e praticantes, fornecidos por cada um dos 18 municípios, e faz o retrato da oferta, potencialidades e especificidades de todo o território metropolitano.

Foi construído com base num trabalho colaborativo, e é um instrumento ao serviço de melhores políticas para o desporto e para a atividade física em toda a região metropolitana.

Jorge Proença e Mário Guimarães, da Universidade Lusófona começaram por fazer um balanço muito positivo do trabalho até agora desenvolvido no âmbito do observatório.

O acesso a informação organizada, a utilização de dados para o desenvolvimento de outros projetos municipais e a quantidade e variedade da informação disponibilizada são alguns dos aspetos mais positivos do observatório.

Como aspetos a rever estão a incerteza da atualização de informação e os lapsos detetados no carregamento de dados, que dificultam a procura e utilização da informação disponível.

A curto prazo, pretende-se reformular o modelo de recolha de dados, introduzir novas funcionalidades de pesquisa e exportação de dados e introduzir novas formas de apresentação da informação.

Está em análise um projeto de atividades associado ao observatório, com objetivos associados à saúde, educação e planeamento do território, à realização de estudos de procura e interesse das populações, à organização de encontros regulares entre as equipas municipais para debate e partilha de experiências, à edição de publicações, e à realização de ações de sensibilização, formação e programas de apoio

Manter o Observatório atualizado, dar sentido prático aos resultados observados, alinhar os planos de ação intermunicipais em função de recomendações e medidas já existentes na comunidade, favorecer a cooperação intermunicipal nas áreas de interesse comum, conjugar os recursos existentes permitindo maior alcance no território da AML e estruturar uma base de dados que permita análises comparativas e evolutivas são, por isso, alguns dos seus objetivos, a curto e médio prazo.

Actualizado a 9/08/2023
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