Missão cumprida é o sentimento geral relativamente aos objetivos que estiveram na base da criação do projeto Clima.AML, cuja conferência final se realizou na última sexta-feira, 7 de julho, no auditório do edifício-sede da AML.
Como referido pela presidente do conselho metropolitano, Carla Tavares, na sessão de abertura “a criação de uma rede de monotorização e alerta meteorológico metropolitano valeu inquestionavelmente a pena”, por isso “o culminar do projeto não significa o fim da iniciativa”.
A este propósito, Carla Tavares adiantou que:
A Área Metropolitana de Lisboa vai assumir os custos da manutenção das estações meteorológicas e da plataforma online e avançar também com a densificação e modernização da rede e da plataforma.
Carla Tavares
Para o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, “o projeto CLIMA.AML é já hoje uma referência na monitorização meteorológica e é também mais um passo na aplicação dos princípios de ação e governança, que estamos a fazer no lado da adaptação, preconizados pelo Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas da Área Metropolitana de Lisboa”.
Carlos Humberto de Carvalho reforçou que “o Clima.AML veio para ficar. E vai ficar muito para além de nós. É já um repositório de informação climática relevante, acessível e disponível para todos, que nos vai dar respostas, e ajudar-nos a saber exatamente como o clima está a evoluir na nossa região”.
O projeto Clima.AML foi apresentado por Frederico Metelo, da Área Metropolitana de Lisboa, Pedro Pinho da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Pedro Garrett da 2Adapt. O painel contou com a moderação de Sérgio Barroso, do Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano.