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Coesão interna, atração de talento, valorização do mar e afirmação internacional no centro estratégico de inovação da AML

Cerca de 80 convidados estiveram ontem, 30 de junho, reunidos no Beato Innovation District – Unicorn Factory Lisboa, para ficar a conhecer a Estratégia de Inovação para a Área Metropolitana de Lisboa, construída pela NOVA Information Management School, em articulação com a Área Metropolitana de Lisboa, os seus 18 municípios, e um conjunto de especialistas em inovação.

Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário metropolitano, referiu, na sessão de abertura que “a estratégia representa um marco no nosso compromisso coletivo de promover um ambiente propicio à inovação, ao crescimento e desenvolvimento sustentável, que tem como foco a melhoria da qualidade de vida em toda a nossa região”.

Acrescentou, ainda que “num momento em que as exigências colocadas ao poder local se tornam cada vez mãos complexas, torna-se fundamental reforçar a nossa capacidade de planeamento conjunto, aprofundando a cooperação intermunicipal e a aposta em soluções inovadoras ao serviço das populações”.

Para o primeiro-secretário metropolitano, “a prioridade dada à coesão interna, à atração de talento, à valorização dos recursos do mar e à afirmação internacional da região, entre outras, reflete as preocupações e as oportunidades sentidas pelos municípios e coloca a inovação no centro do nosso desenvolvimento futuro”.

A importância da estratégia, apresentada por Vítor dos Santos, investigador da NOVA Information Management School, foi também realçada por Miguel de Castro Neto, diretor da mesma instituição universitária.

Durante quatro anos de trabalho foi feito um diagnóstico da situação da área metropolitana de Lisboa, desenhou-se um plano estratégico de inovação e concebeu-se um plano de ação que pretende, num cenário realista, melhorar progressivamente a projeção internacional da região nos próximos anos.

Desenvolver um modelo de governança para a inovação metropolitana, criar uma plataforma digital comum, potenciar o capital simbólico da região e criar uma marca metropolitana forte são as quatro prioridades estruturais para o desenvolvimento da inovação na região apontadas na estratégia.

Foram estabelecidos dez projetos concretos a ter em conta num futuro próximo, salientando-se, entre outros, uma plataforma de gestão da inovação, uma marca metropolitana, um projeto de comunicação integrado, uma rede de parcerias e rotas turísticas metropolitanas, que “refletem aquilo que as autarquias disseram que eram realmente importantes, do ponto de vista da estratégia de inovação”, referiu Vítor dos Santos.

O evento contou ainda com uma mesa-redonda sobre sistemas de inovação regionais, moderado por Guilherme Vitorino, diretor do Nova Innovation & Analytics Lab, com a participação de Diogo Moura, vereador da Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa, Teresa Almeida, presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, Miguel de Castro Neto, fundador do Nova Cidade Urban Analytics Lab e Natália Dias, ponto de contacto nacional do programa Horizon Europe, e da Agência Nacional de Inovação.

Foram ainda apresentados cinco projetos inovadores da região, numa mostra que deu a conhecer: Lisboa Innovation for All – European Capital of Innovation (apresentado por Gil Azevedo, director executive da Unicorn Factory Lisboa),  Beato Living Lab (apresentado por Vitor Vieira, responsável pelo projeto), Almada Innovation District (apresentado por Paulo Pais, diretor municipal da Câmara Municipal de Almada), Mafra Destino Turístico Sustentável (apresentado por Pedro Carmo Silva, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Mafra) e  Seixal Criativo (apresentado por Maria João Santos, coordenadora do projeto pela Câmara Municipal do Seixal e Edmundo Nobre, coordenador do projeto).

Na sessão de encerramento, Hugo Moreira Luís, vice-presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, salientou a importância da implementação da estratégia para potenciar o crescimento económico e o desenvolvimento da região: “é um compromisso coletivo com o futuro da nossa região”.

De acordo com o vice-presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, a estratégia de inovação ajudará o território a ser mais atrativo para empreendedores e investidores, para que as pessoas possam viver e trabalhar melhor e, simultaneamente, ficar a conhecer e usufruir as imensas potencialidades turísticas de toda a área metropolitana de Lisboa.

Hugo Moreira Luís realçou ainda o compromisso da AML “com uma governança colaborativa, uma plataforma digital integrada e a valorização do nosso capital simbólico, enquanto catalisadores de uma nova fase de desenvolvimento”.

O diagnóstico, o plano estratégico e o plano de ação da estratégia de inovação para a AML estão disponíveis aqui.

Actualizado a 1/07/2025
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