A Casa Sommer, em Cascais, acolheu, esta manhã, a conferência final do projeto “Civic Monitoring for the Future of Europe”, uma iniciativa da União Europeia que reúne instituições de Portugal, França, Itália, Polónia, Croácia e Grécia.
A Área Metropolitana de Lisboa foi a instituição promotora do projeto Implementação de um Sistema de Aviso e Alerta de Tsunami, selecionado para ser monitorizado em Portugal.
Na sessão de abertura, o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, abordou a implementação do sistema de alerta de tsunamis, salientando a importância para a região metropolitana deste “projeto científico e técnico, com aplicação prática, que, para além de nos informar, capacita-nos para agir e prepara-nos melhor para um futuro que é cada vez mais exigente”.
Na sessão participaram ainda Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, e Heitor Gomes, diretor adjunto do Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano (CEDRU).
O projeto Implementação de um Sistema de Aviso e Alerta de Tsunami, que envolveu os municípios de Cascais e Lisboa, contemplou a instalação sirenes de alerta e de vários equipamentos eletrónicos de informação à população, a sinalização de percursos de evacuação e a realização de exercícios de simulacro e de ações de informação e de sensibilização.
As sirenes estão localizadas na Praça do Império, em Belém, Ribeira das Naus (Lisboa), Teatro Gil Vicente (Cascais), Praia da Azarujinha (São João do Estoril) e Passeio Marítimo de Cascais. Os painéis digitais informativos, por sua vez, podem ser consultados na Praça do Império (Lisboa), Baía de Cascais e Carcavelos.
O projeto Civic Monitoring for the future of Europe tem como objetivo específico implementar um processo de monitorização cívica para controlar, verificar e trocar ideias sobre políticas ambientais e a boa gestão de fundos públicos nos países participantes.
A metodologia de monitorização cívica utilizada foi implementada ao longo dos últimos nove meses, através de seis debates mensais, organizados em formato de grupos de trabalho prático, discussão e visitas de terreno.
A AML, e outras nove entidades, integraram o painel de monitorização cívica em Portugal, com participação ativa nos seis debates.