Perante uma plateia de cerca de 200 convidados, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) apresentou, no dia 4 de novembro, no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas, o plano “Comunidades em Ação – Operações integradas metropolitanas”, numa cerimónia presidida pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Na sua intervenção, Mariana Vieira da Silva realçou que o plano metropolitano Comunidades em Ação é um bom exemplo de aplicação de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, e testemunha a conjugação de sinergias entre a sociedade civil e o Estado central e local, na articulação de importantes políticas setoriais de intervenção social, que são urgentes no combate à pobreza.
Na abertura da sessão, o Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins, referiu também a importância da complementaridade entre o plano Comunidades em Ação e as política e estratégias municipais que os municípios desenvolvem nos territórios da área metropolitana de Lisboa.
O plano, que contempla um total de 668 projetos, concretizados em ações materiais e imateriais, e executadas num trabalho em rede, a executar até ao final de 2025, em 67 comunidades desfavorecidas da área metropolitana de Lisboa, foi apresentado, com maior pormenor, pelo primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho.
Tendo como objetivo principal a regeneração e a promoção da inclusão social de comunidades desfavorecidas que vivem em situação e carência e de exclusão, o plano, de acordo com Carlos Humberto de Carvalho, prova que “é indispensável continuarmos a desenvolver políticas públicas que apoiem quem mais precisa, sobretudo aqueles que têm carências mais graves”.
Uma verba de 121,5 milhões de euros será aplicada em 31 operações integradas locais, cada uma delas com um investimento mínimo de 2,75 milhões de euros, espelhando uma abordagem integrada na promoção da inclusão social de comunidades da área metropolitana de Lisboa que vivem em situação de carência.
O plano está estruturado para dar respostas em sete eixos de intervenção, onde se concentram diversas vulnerabilidades sociais e económicas: ambiente e valorização do espaço público, cultura e criatividade, educação, cidadania e empoderamento das comunidades, emprego e economia local, saúde e dinamização social.
Na cerimónia foram, ainda, assinados os termos de responsabilidade pelos autarcas dos 18 concelhos da AML e representantes das entidades que irão desenvolver as operações integradas locais no terreno.
A presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, Carla Tavares, encerrou a sessão, realçando que o plano Comunidades em Ação “tem uma importância muito significativa para a promoção da coesão social e territorial em cada um dos 18 municípios que compõem a área metropolitana de Lisboa”.
Fotografias gentilmente cedidas pela C.M.Odivelas e pela C.M.Loures