“Para que o território da área metropolitana de Lisboa ganhe competitividade e coesão é fundamental que todos os atores locais e regionais aproveitem os programas de financiamento europeus que estão à nossa disposição”, este é, na opinião do secretário metropolitano Filipe Ferreira, o grande desafio que tem de ser ganho nos próximos anos.
O repto foi colocado na conferência de encerramento do projeto Robust – “Robust(ecer) as Sinergias Urbano-Rurais na AML para uma economia Territorial de Proximidade” –, que decorreu no dia 4 de novembro, no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR – LVT).
Na conferência, que teve como objetivo primordial apresentar as principais conclusões e perspetivas sobre o futuro da governança rural-urbana, foram apresentadas experiências desenvolvidas por diversos atores locais e regionais, projetos-semente (Infraestrutura Verde Metropolitana e Rede Metropolitana de Agroparques), sinergias urbano-rurais e a coesão territorial e o living lab de Lisboa.
Em jeito de balanço, Filipe Ferreira considera como “muito positivo” o trabalho de articulação desenvolvido no projeto pelos atores regionais, nomeadamente “nas questões relacionadas com os sistemas alimentares sustentáveis e a economia territorial de proximidade”, que são importantes bases de operacionalização para a coesão e competitividade da área metropolitana de Lisboa, tal como preconizada pela estratégia regional de Lisboa 2030.