A construção de um Plano Estratégico de Inovação para a Área Metropolitana de Lisboa vai avançar para uma nova fase, em janeiro e fevereiro de 2022, com a realização de sete sessões de criatividade e de geração de ideias, que envolverão a Área Metropolitana de Lisboa, os seus 18 municípios e a NOVA Information Management School.
A informação foi avançada pelo secretário metropolitano, Emanuel Costa, numa reunião do grupo de trabalho metropolitano da inovação, que decorreu ontem, através de uma plataforma digital.
“Inovação e capital simbólico da região”, “alinhamento com as estratégias de inovação internacionais”, “alinhamento com as estratégias nacionais e regionais”, “smart cities e smart rural”, “participação pública, comunicação e marketing”, “utilização de tecnologia de informação”, e “sinergias entre municípios” serão as temáticas abordadas nas sessões.
As sessões, que decorrerão entre os dias 11 de janeiro e 3 de fevereiro, dão sequência ao relatório da caracterização da situação atual nos 18 municípios da área metropolitana de Lisboa, elaborado no decorrer de 2021.
O resultado das sessões de criatividade será a base a partir da qual se construirá o Plano Estratégico de Inovação para a Área Metropolitana de Lisboa.
A criação de sinergias subjacente ao Plano Estratégico de Inovação vai permitir aos municípios, de acordo com o referido por Emanuel Costa, “o desenvolvimento de um importante trabalho em rede, e facilitar a criação de projetos comuns, com ganhos evidentes de escala”.
Recorde-se que a Área Metropolitana de Lisboa, e os seus dezoito municípios, estão a trabalhar numa estratégia de inovação para a área metropolitana de Lisboa, em parceria com a NOVA Information Management School, da Universidade NOVA de Lisboa.
Este projeto tem em vista o cumprimento de dois grandes objetivos: a consolidação da área metropolitana de Lisboa como um território internacionalmente reconhecido pelas suas dinâmicas inovadoras, e a aceleração do processo de cooperação entre os dezoito municípios, capacitando-os para modelos de governação mais flexíveis, propícios ao desenvolvimento de projetos e ações numa perspetiva de coesão metropolitana.