O terminal rodoviário do Campo Grande e a circulação na Avenida Padre Cruz, irão sofrer alguns constrangimentos de trânsito, em função das obras da linha circular do Metro de Lisboa, que já se iniciaram no Viaduto do Campo Grande. A construção da nova linha Circular irá implicar a construção de um novo viaduto, com 158 metros, que permitirá “fechar” o anel no Campo Grande. A atual linha Amarela, na extensão Campo Grande/Odivelas, será também ligada ao atual troço de Telheiras, através de um viaduto de 428 metros implantado a norte dos viadutos já existentes.
As alterações decorrentes da obra, a cargo do Metropolitano de Lisboa, decorrerão de uma forma faseada, mas implicarão alterações já a partir deste mês.
No dia 19 de janeiro será encerrada a saída da Avenida Padre Cruz / Estrada de Telheiras para o terminal rodoviário e para o Estádio José Alvalade.
Esta alteração, com uma duração prevista de 17 meses, implicará a mudança temporária do percurso dos transportes coletivos para o terminal do Campo Grande, passando a saída de passageiros a ser feita em frente ao edifício da NOS, e sob o viaduto da Segunda Circular, em zonas de desembarque criadas para esse efeito.
A partir de dia 24 de janeiro, e durante cerca de seis meses, será feito um corte de vias na Avenida Padre Cruz. Esta alteração acarretará constrangimentos na circulação rodoviária, como consequência da da supressão da via esquerda, tanto na faixa no sentido Odivelas – Lisboa, como na faixa no sentido Lisboa – Odivelas. Haverá também condicionamento de berma na Avenida Padre Cruz, no sentido Lisboa – Odivelas.
Por razões de segurança, e adequada canalização do tráfego, este constrangimento levará também a uma supressão da via a montante, no acesso Campo Grande – Avenida Padre Cruz.
Nesta fase, e até abril, para os passageiros de transportes rodoviários, apenas haverá uma alteração do local de desembarque, que será feita em frente ao edifício da NOS, e por baixo da segunda circular, com alteração do percurso de chegada à interface. Tudo o resto se mantém sem alterações, incluindo o percurso de saída da interface.
As obras vêm no seguimento do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa, que prevê o prolongamento da linha em mais dois quilómetros de rede. A obra vai ligar o Rato ao Cais do Sodré, com duas novas estações (Estrela e Santos), criando uma nova Linha Verde e um anel circular no centro de Lisboa, com inauguração prevista para 2024.
O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões euros, cofinanciado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83,0 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
Mais informações em:
Metropolitano de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa e Transportes Metropolitanos de Lisboa.
Fotografia: C.M. Lisboa