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Área Metropolitana de Lisboa, municípios, e academia edificam os caminhos da inovação metropolitana

A realização de sete sessões de trabalho temáticas, dinamizadas pelo professor Vitor dos Santos, da NOVA/IMS, e onde participarão equipas dos 18 municípios da área metropolitana de Lisboa, vão estruturar os pilares do futuro Plano Estratégico de Inovação para a Área Metropolitana de Lisboa.

Na primeira destas sete sessões de criatividade e geração de ideias, realizada a 20 de janeiro na sede da área Metropolitana de Lisboa, abordou-se a “inovação e o capital simbólico da região”.

Na apresentação da sessão, o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, destacou o papel da Área Metropolitana de Lisboa, que “deve ajudar a preparar as autarquias no seu desenvolvimento, ajudando a resolver problemas comuns, que são cada vez mais complexos”, realçando que “a inovação faz parte do desenvolvimento sustentável e equilibrado que pretendemos para o nosso território”.

A sessão, que decorreu durante todo o dia, teve a participação empenhada de cerca de 25 técnicos municipais, e centrou-se na importância da criatividade de base cultural, nos valores civilizacionais e no património cultural (material e imaterial) para a Inovação da região, partindo do pressuposto de que esta espécie de “diplomacia suave” possa revelar o que não pode ser feito, pelo menos dessa forma, noutra região ou noutra parte do mundo.

Nas próximas sessões serão debatidos os seguintes temas: alinhamento com as estratégias de inovação internacionais (24 de janeiro), alinhamento com as estratégias nacionais e regionais (31 de janeiro), Smart Cities & Smart Rural (3 de fevereiro), participação pública, comunicação e marketing (11 de fevereiro), utilização de Tecnologias de Informação (22 de fevereiro) e, por último, a criação de sinergias entre municípios (25 de fevereiro).

Este projeto visa cumprir dois grandes objetivos: a consolidação da área metropolitana de Lisboa como um território internacionalmente reconhecido pelas suas dinâmicas inovadoras, e a aceleração do processo de cooperação entre os dezoito municípios, capacitando-os para modelos de governação mais flexíveis, propícios ao desenvolvimento de projetos e ações numa perspetiva de coesão metropolitana.

A construção da estratégia para a região, através da qual os municípios serão incentivados a procurar novas soluções de cooperação estratégica “win-win”, terá em equação a coesão social e intergeracional, e o potencial do capital simbólico para um vasto conjunto de matérias de alto valor acrescentado, que sejam atrativas para talentos e empresas emergentes, que procurem qualidade de vida, num ambiente informal e acolhedor, propicio à co-criatividade e à geração de ideias.

Actualizado a 21/01/2022
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