A Área Metropolitana de Lisboa promoveu hoje uma reunião de apresentação e debate do Plano Metropolitano de Apoio às Comunidades Desfavorecidas a diversos organismos da Administração Central, no sentido de se promoverem sinergias que possam contribuir para o sucesso do plano.
Na reunião, que decorreu presencialmente na sede da Área Metropolitana de Lisboa, participaram representantes Instituto de Segurança Social, Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, Alto Comissariado para as Migrações, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto do Emprego e Formação Profissional e Programa Bairros Saudáveis.
O primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, enalteceu a importância da reunião, realçando que “a experiência, o conhecimento e o contributo de todas as instituições presentes são muito importantes, não só para ajudar a Área Metropolitana de Lisboa e os municípios no desenvolvimento das diversas ações no âmbito do plano, como também para a articulação e complementaridade com intervenções que já estão no terreno”.
Recorde-se que o Plano Metropolitano de Apoio às Comunidades Desfavorecidas para a Área Metropolitanas de Lisboa, será desenvolvido no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), acordado entre o Estado Português e a União Europeia, integrado na componente de respostas sociais.
Com um investimento de 121,5 milhões de euros, a aplicar entre 1 de janeiro de 2022 e 31 de dezembro 2025, pretende-se uma abordagem integrada que permita promover a inclusão social de comunidades desfavorecidas e que vivem em situação de carência e exclusão.
O Plano Metropolitano de Apoio às Comunidades Desfavorecidas prevê atuar nestes territórios através de abordagens integradas, concertadas e síncronas, que envolvam os atores locais e setoriais (nacionais), assegurando-se uma intervenção sobre as múltiplas vulnerabilidades socio territoriais, de acordo com as características, problemas e oportunidades de cada comunidade, identificadas a partir de diagnósticos locais participados.