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AML promove workshop “Do estuário do Tejo ao canhão de Lisboa: conhecer para valorizar”

A Área Metropolitana de Lisboa promoveu, ontem, junto dos seus municípios, o workshop “Do estuário do Tejo ao canhão de Lisboa: conhecer para valorizar”, com o objetivo de aprofundar o conhecimento do estuário e zonas oceânicas adjacentes ao rio Tejo e identificar os seus principais constrangimentos.

O workshop, que contou com a participação de Yorgos Stratoudakis, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Lino Costa, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), e André Fortunato do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), constituiu-se como um momento mobilizador para a criação de projetos-piloto de intervenção a desenvolver nos próximos anos, tendo em vista a preservação, recuperação e usufruto destas áreas ribeirinhas.

O estuário do Tejo, um dos maiores sistemas salobros da Europa Ocidental, encerra uma biodiversidade muito significativa, que serve de base a inúmeros serviços prestados por este ecossistema às populações que vivem nas suas margens há vários milénios, e que deles têm dependido direta e indiretamente. No entanto, e com o aumento progressivo da instabilidade climática, o estuário do Tejo e as zonas costeiras adjacentes tornaram-se mais vulneráveis às pressões naturais temporárias (inundações, tempestades e secas) e mais permanentes (subida do nível médio da água, erosão costeira e entrada de espécies não indígenas).

A abertura foi conduzida pelo primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, e a moderação do debate esteve a cargo da Área Metropolitana de Lisboa.

A iniciativa resultou de uma parceria entre o Instituto Português do Mar e Atmosfera, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e o Instituto Hidrográfico e Câmara Municipal de Lisboa, com o Patrocínio do Ministério do Mar e da Área Metropolitana de Lisboa.

Fotografia: Modelo criado pelo Instituto Hidrográfico

Actualizado a 16/02/2022
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