A FoodLink, rede para a transição alimentar na área metropolitana de Lisboa, vai ser oficialmente apresentada no dia 7 de junho, numa cerimónia que decorrerá a partir das 14h30, na sede da Área Metropolitana de Lisboa.
Na cerimónia, que contará com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, será também assinada a carta de princípios e de compromissos da rede, pelas entidades aderentes.
Com a criação desta rede, o planeamento alimentar em toda a área metropolitana de Lisboa vai ganhar uma relevância acrescida nas políticas de ordenamento e desenvolvimento territorial. Pretende-se caminhar para um sistema alimentar sustentável, resiliente e economicamente dinâmico, em sintonia com o protagonismo que os sistemas alimentares têm vindo a ganhar na agenda política internacional, no atual contexto global de crise económica, climática, pandémica e, mais recentemente, geoestratégica.
A FoodLink junta um conjunto diverso de territórios, iniciativas e atores da área metropolitana de Lisboa, que têm como objetivo planear e gerir este sistema alimentar.
A rede, que conta atualmente com cerca de 30 entidades, pretende expandir o seu número de parceiros, de modo a abarcar uma maior diversidade de agentes do sistema alimentar metropolitano.
A visão da FoodLink para 2030 prevê que possa ser assegurado cerca de 15% do aprovisionamento alimentar da área metropolitana, tendo por base modos de produção sustentáveis (produção biológica, proteção integrada e agroecologia), soluções inovadoras (gestão da água para regadio, redução de fitofármacos e conservação do solo e adaptação climática) e redes de distribuição de baixo carbono e em circuitos alimentares de proximidade (que cumpram os critérios de inclusão e segurança alimentar).
A criação de oportunidades inovadoras de recreio e de turismo gastronómico e cultural em todo o território, a valorização socioecológica e económica da região, e o fortalecimento de sinergias urbano-rurais são também metas preconizadas pela FoodLink.
Consulte aqui o programa completo.